Jean-Paul Sartre - A Náusea

sexta-feira, 2 de março de 2012




A Náusea, de Jean Paul Sartre
Por Marcelo Sobrinho Mendonça

Jean-Paul Sartre
Em "A Náusea", Sartre nos mostra Antoine Roquentin, um historiador letrado e viajado, que chega à cidade de Bouville ("boul" indicando "lama" e metaforicamente "impureza") a fim de escrever a biografia do marquês de Rollebon, figura pitoresca e de excentricidade fascinante, que vivera na cidade durante o século XVIII. Ao iniciar seus trabalhos, logo se desencanta de forma irreversível não só pela biografia, como também pela própria sociedade e condições humanas com as quais se depara em Bouville. Roquentin é, então, acometido por uma (a priori) estranha sensação de aversão ao ser humano e sua condição existencial - a "náusea". Cercada de um niilismo exacerbado e elucubrações de alta profundidade intelectual, "A Náusea" nos mostra um protagonista despadronizado e repelido pelas próprias contestações que faz a respeito da existência e sua falta de sentido, ou seja, a respeito da gratuidade e ilogicidade da existência, por si só desprovida de essência. Trata-se, portanto, da saga de um personagem conturbado e por vezes beirando a loucura, tal é a nudez existencial a que ele se expõe.


DISPONÍVEL PARA EMPRÉSTIMO:
SETOR CIRCULANTE
SARTRE, Jean-Paul. A Náusea. São Paulo: Cìrculo do Livro, 1989?. 272 p.

LIVROS DO AUTOR NA CIRCULANTE (DISPONÍVEIS PARA EMPRÉSTIMO):
Colonialismo e neocolonialismo.Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1968. 205 p.
A idade da razão. São Paulo: Abril Cultural, 1972. 362 p. (3 exs.)
O muro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. 226 p.
Reflexões sobre o racismo. São Paulo: DIFEL, 1960. 149 p.
Sursis. São Paulo: DIFEL, 1967. 367 p. (2 exs.)

LIVROS DO AUTOR NO ACERVO (DISPONÍVEIS APENAS PARA CONSULTA):
Colonialismo e neocolonialismo.Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1968. 205 p.
Com a morte na alma. São Paulo: DIFEL, 1961. 300 p.
O diabo e o bom deus: três atos e onze quadros. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970. 235 p.
Diário de um guerra estranha. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983. 433 p.
Esboço de uma teoria das emoções. Lisboa: Editorial Presença, 19--?. 149 p.
O existencialismo é um humanismo. Lisboa, Editorial Presença., 1970. 307 p. (3 exs.)
O existencialismo é um humanismo; A imaginação. São Paulo: Nova Cultural, 1987. 191 p.
A imaginação. São Paulo: DIFEL, 1964. 122 p.
Questão de método. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1966. 146 p.
Reflexões sobre o racismo. São Paulo: DIFEL, 1960. 149 p. 
Sursis. São Paulo: DIFEL, 1967. 367 p.

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